Cotações do milho seguem se valorizando na Bolsa de Chicago nesta terça-feira

Publicado em 14/05/2019 12:28

Os ganhos dos preços internacionais do milho futuro se intensificaram na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo dessa terça-feira (14). As principais cotações registravam altas entre 11,75 e 13,00 pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília).

O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,59, o julho/19 valia US$ 3,69 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,78.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, o plantio americano de milho e soja está muito atrasado devido ao tempo úmido contínuo, o que sustenta as altas nas cotações da bolsa.

Chuvas generalizadas no centro-oeste nesta semana manterão os produtores fora dos campos. Mais precipitação estão na previsão para o fim de semana, o que atrasará ainda mais o plantio de milho e soja, de acordo com a Commodity Weather Group.

Apenas 30% do milho dos Estados Unidos estava no solo até o último domingo, atrás da média anterior dos últimos cinco anos de 66% para esta semana, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

B3

A bolsa brasileira também segue essa tendência e apresenta valorizações para o milho. As principais cotações registravam altas entre 1,03% e 2,42% por volta das 11h59 (horário de Brasília).

O vencimento maio/19 era cotado à R$ 33,39, o julho/19 valia R$ 32,20 e o setembro/19 era negociado por R$ 32,57.

Para a Agrifatto Consultoria, o clima desfavorável aos trabalhos em campo nos EUA dá o tom da alta para os cereais. Além disso, os números de exportações brasileiras foram impressionantes, na primeira semana de maio o país embarcou 253 mil toneladas de milho. A média diária ficou em 36,17 mil toneladas, representando alta de 1.235% ante o mesmo período do ano passado, quando foram enviadas 2,71 mil toneladas/dia.

“As exportações em ritmo aquecido têm o potencial de enxugar parte da oferta desta temporada, as projeções apontam que 33% da produção brasileira pode ir para o mercado externo, e se confirmado, podem gerar sustentação mais forte no 2º semestre”, dizem os analistas.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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