Milho segue desvalorizado em Chicago com mercado no aguardo de relatório de progresso de plantio
Os preços internacionais do milho futuro seguem apresentando leves baixas na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo dessa segunda-feira (22). As principais cotações registravam desvalorizações entre 1,75 e 2,25 pontos negativos por volta das 12h20 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,56, o julho/19 valia US$ 3,65 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,72.
Segundo o site Barchart, o mercado vai seguir com poucas movimentações no aguardo da divulgação do novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para o progresso do plantio americano que deve acontecer nessa semana.
“As expectativas para o progresso do plantio de milho estão em 6 a 8% contra a média de 5 anos de 12%. A melhor atividade estava sendo anotada no sábado e no domingo, quando os campos secavam em algumas áreas”, apontou a publicação.
Já os analistas da Labhoro indicam que as indefinições sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China também devem segurar as movimentações do mercado. “Negociantes dos EUA viajarão para a China na semana do dia 29 de abril para a sétima rodada de negociações presenciais”.
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Essa mesma tendência foi estendia para a bolsa brasileira, com as principais cotações registrando quedas entre 1,35% e 1,85% por volta das 11h36 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à R$ 33,66, o julho/19 valia R$ 31,85 e o setembro/19 era negociado por R$ 31,90 nesse segunda-feira.
De acordo com a Agrifatto Consultoria, as negociações antecipadas têm forte disputa de preços, mas os valores em queda podem retirar a pressão vendedora no curto-prazo. Já em horizonte mais longo, a dificuldade em armazenagem pode causar maior inclinação vendedora, quando avançar a colheita da safrinha.
Para a Radar Investimentos, a expectativa de uma oferta confortável tem colocado uma pressão negativa sobre as referências do físico e do futuro nos últimos dias. O ritmo dos negócios esteve travado com o feriado e a atenção à elevação dos preços do diesel.