Milho: Bolsa de Chicago fecha quarta-feira com pouca movimentação
Após operar por todo o dia muito próxima da estabilidade, a Bolsa de Chicago (CBOT) finalizou na quarta-feira (12) apresentando preços do milho com pouquíssima variação. Dessa maneira as principais cotações registraram valorizações entre 0 e 1,2 ponto por voltas das 17h45 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 fechou cotado a US$ 3,76 por bushel e o março/19 trabalhava a 3,85 por bushel.
Os preços do milho esculpiram pequenos ganhos na quarta-feira, apesar do USDA ter notado aumento nos estoques domésticos e mundiais em comparação a novembro. De acordo com análise feita por Bem Potter da Farm Futures, “o otimismo em torno das conversações comerciais entre os EUA e a China proporcionou uma espinha dorsal, apoiando a alta geral - especialmente na soja - para os preços dos grãos na última semana e meia”.
Mercado Interno
As cotações do milho no mercado interno também permaneceram, em sua maioria, estáveis ao longo dessa segunda-feira. Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, as únicas praças que registraram alta foram Campinas (SP) com elevação de 1,40% e preço de R$ 34,97, Brasília (DF) com valorização de 3,33% e preço de R$ 31,00 e São Gabriel do Oeste (MS) com alta de 5,88% e preço de R$ 27,00. Já a única baixa foi registrada na cidade de Sorriso (MT) que teve desvalorização de 5% e preço em R$ 19,00.
Confira as cotações do milho para esta quarta-feira:
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Dólar
O dólar recuou 1,7% fechando o dia a 3,8524 reais na venda, maior queda percentual diária desde o recuo de 2,35 por cento ocorrido em 8 de outubro, dia seguinte ao primeiro turno das eleições deste ano. Na mínima, a moeda foi a 3,8367 reais e, na máxima, a 3,9012 reais
Segundo a Agência Reuters, o dólar interrompeu uma sequência de seis altas consecutivas acompanhando o melhor humor no mercado internacional em dia de trégua nas preocupações com a guerra comercial após declarações de Donald Trump sobre um acordo com a China. "O noticiário internacional abriu espaço para muitos investidores estrangeiros diminuírem parte da sua posição comprada (que aposta na alta) em dólar, o que garantiu o forte recuo da moeda no Brasil", explicou um profissional da mesa de derivativos de uma corretora local.