Milho: Bolsa de Chicago fecha quinta-feira com leves baixas

Publicado em 06/12/2018 16:40

Após operar a maior parte do dia muito próximas da estabilidade, as cotações do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) registraram leves quedas nos preços. A quinta-feira (06) terminou registrando índices de desvalorização entre 0,2 e 2,2 pontos por volta das 17h40 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,72 por bushel e o março/19 trabalhava a 3,82 por bushel.

Segundo informações da Farm Futures, os futuros de grãos estão na maioria das vezes mais baixos nesta quinta-feira, seguindo a fraqueza na maioria dos outros mercados. A falta de ação concreta da China após as negociações comerciais do fim de semana passado fez os traders se perguntarem se o acordo para interromper a escalada das tarifas era real ou apenas uma conversa feliz.

Mercado Interno

A quinta-feira operou com os preços do milho estáveis na maioria das praças brasileiras e algumas regiões apresentando altas e baixas. Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, as altas aconteceram em Alto Garças (MT) com valorização de 2,27% e preço de R$ 22,50 e em Porto Paranaguá (PR) com subida de 1,39% e preço de R$ 36,50.

Já as maiores baixas foram nas cidades mato-grossenses de Itiquira, com queda de 9,80% com preço de R$ 23,00, Rondonópolis e Primavera Leste ambas com quedas de 3,70 e preços de R$ 26,00 e R$ 22,50 respectivamente.

Dólar

Pelo terceiro dia consecutivo a moeda americana encerrou o dia com alta ante ao real. Nesta quinta-feira a valorização foi de 0,18% e 3,8751 reais na venda, depois de bater a máxima de R$ 3,95 ao longo do dia. O dólar futuro teve alta de 1,50%.

Da acordo com a Agência Reuters, isso aconteceu com o aumento do risco global após a prisão de uma executiva da gigante chinesa Huawei, intensificando os temores de guerra comercial entre Estados Unidos e China poucos dias depois de um encontro histórico entre os presidentes dos dois países. "É negativo para a China, e se é negativo para a China é também para os países emergentes. É dólar mais forte e sugere menos exportações do Brasil", avaliou a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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