Milho: Bolsa de Chicago fecha pregão desta terça-feira com ligeira alta
A terça-feira (27) se encerrou com os preços do milho com ligeira alta na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity valorizaram entre 0,25 e 0,75 até o final do dia. O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,56 por bushel e o março/19 trabalhava a US$ 3,68 por bushel.
Essa estabilidade nos preços se deu devido ao foco do comércio estar na reunião de cúpula do G20 na Argentina, no final desta semana, onde os presidentes dos Estados Unidos e da China devem se encontrar pela primeira vez desde que as duas maiores economias do mundo impuseram tarifas sobre as importações, conforme informações da Reuters internacional.
Um novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualizou para 94% a área já colhida de milho no Estados Unidos. O índice é semelhante ao mesmo período de 2017 e próxima a média dos últimos cinco anos que é de 96%.
Mercado Interno
A terça-feira registrou leves variações nos preços do milho praticados no mercado brasileiro. Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, o preço subiu em Tangará da Serra (MT), o ganho ficou em 2,27%, com a saca a R$ 22,50, Campo Novo do Parecis (MT) com aumento de 2,50% atingindo a casa dos R$ 20,50 e em Itiquira (MT), que registrou a maior alta, de 6,38% finalizando o dia com preço de R$ 25,00. Por outro lado praças como Primavera do Leste (MT) e Alto das Garças (MT) tiveram queda de 2,22% com a saca chegado a R$ 22,00.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicou que a pressão nos preços vem do bom desenvolvimento da safra de verão, que tem sido favorecida pelo clima, e também das exportações em ritmo lento.
Segundo relatório divulgado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços as exportações de milho brasileiro atingiram o montante de 2.897,2 (milhões) de tonelada no acumulado entre os primeiros 15 dias úteis de novembro. Esse volume representa uma queda de cerca de 18% com relação ao mesmo período de 2017.
Confira a matéria:
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Dólar
Após atingir o maior patamar desde 2 de outubro, a moeda norte-americana terminou a terça-feira em queda de 1,04% e encerrou o dia a R 3,8767 reais. Segundo a Reuters, essa queda aconteceu “graças a um movimento de correção impulsionado pelo anúncio de leilão de 2 bilhões de dólares em linha pelo Banco Central em uma tentativa de aliviar a pressão altista de final de ano, período em que comumente empresas enviam recursos ao exterior”.
Confira como fecharam os preços nesta terça-feira:
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