Milho: Mercado aguarda novidades e fecha pregão desta 6ª com leves quedas na Bolsa de Chicago
A sessão desta sexta-feira (16) foi negativa aos preços do milho na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity ampliaram as perdas durante o dia e finalizaram o pregão com quedas de até 3 pontos. O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,64 por bushel, enquanto o março/19 operava a US$ 3,75 por bushel.
As agências internacionais ainda reforçam que o mercado aguarda novas informações e trabalha de maneira técnica, em um intervalo estreito. "Além disso, os comerciantes ainda estavam absorvendo o USDA maior que o esperado em relação aos números dos estoques de milho mundiais", disse Jason Roose, de Iowa, EUA Commodities, em entrevista à Reuters internacional.
No último dia 8 de novembro, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estimou os estoques finais globais em 307,51 milhões de toneladas. Em outubro, a estimativa era de 159,35 milhões de toneladas de milho.
No quadro fundamental, as atenções ainda permanecem voltadas ao andamento da colheita nos EUA, que até o início dessa semana estava completa em 84% da área semeada, conforme dados do USDA.
Ainda nesta sexta-feira, o departamento americano reportou seu novo boletim de vendas semanais. Na semana encerrada no dia 8 de novembro, as vendas de milho ficaram em 892,5 mil toneladas.
O volume indicado ficou dentro das apostas dos investidores, entre 500 mil a 900 mil toneladas do cereal. O México ainda permanece como principal comprador do produto norte-americano.
Mercado brasileiro
Enquanto isso, no mercado brasileiro a sexta-feira foi de ligeiras movimentações após o feriado da Proclamação da República, comemorado nesta quinta-feira (15). Conforme levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, em Brasília, a saca caiu 6,45% e fechou o dia a R$ 29,00.
Já no Paraná, as praças de Ubiratã, Londrina e Cascavel, subiram 1,89% e finalizaram a sexta-feira a R$ 27,00 a saca. Em Pato Branco, ainda no estado, a valorização foi de 1,77%, com a saca a R$ 28,70.
Segundo informações da Scot Consultoria, após as perdas observadas no final de outubro, os preços voltaram a firmar em novembro. "A pressão de baixa foi menor, devido ao vendedor mais focado na semeadura da safra 2018/19, o que diminuiu a oferta no mercado interno disponível", destacou a consultoria.
Dólar
A moeda norte-americana encerrou o dia com queda de 1,12%, cotado a R$ 3,7399 na venda. Na semana, o câmbio acumulou valorização de 0,1%.
"O mercado recebeu bem a definição sobre o comando do Banco Central no governo de Jair Bolsonaro, com Roberto Campos Neto à frente da autoridade monetária, e após integrantes do Federal Reserve darem sinais sobre trajetória futura de juros dos Estados Unidos em entrevistas", informou a Reuters.
Confira como fecharam os preços nesta sexta-feira: