Milho: De olho no andamento da colheita nos EUA, mercado permanece próximo da estabilidade em Chicago
Durante o pregão desta terça-feira (25), os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam com volatilidade, mas sem movimentações expressivas. Po volta das 12h06 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam perdas de mais de 1 pontos, com o contrato dezembro/18 a US$ 3,59 por bushel e o março/19 a US$ 3,71 por bushel.
As cotações até testaram o lado positivo da tabela, mas recuaram pressionadas pelo andamento da colheita nos Estados Unidos, conforme ponderam as agências internacionais. Ainda ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que cerca de 16% da área cultivada nesta temporada já havia sido colhida até o último domingo.
Na semana anterior, o índice estava em 9%. Já no mesmo período do ano anterior, o percentual era colhido estava em 10% e a média dos últimos cinco anos é de 11%.
Como fator positivo, o USDA reportou a venda de 239,6 mil toneladas de milho para o México. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2018/19.
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A terça-feira é de ligeiras valorizações aos preços do milho praticados na bolsa brasileira. Às 11h33 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam ganhos entre 0,44% e 0,75%. O vencimento novembro/18 era cotado a R$ 40,05 a saca e o janeiro/19 trabalhava a R$ 40,75 a saca.
As cotações encontram sustentação nas leves altas já observadas nos preços no mercado internacional e também no dólar. A moeda norte-americana subia 0,89%, cotada a R$ 4,124 na venda, por volta das 11h27 (horário de Brasília).
"O dólar subia e rondava a casa de 4,12 reais nesta terça-feira depois que a última pesquisa Ibope de intenção de votos mostrou um cenário mais adverso para o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), com perda de força no segundo turno", reportou a Reuters.