Milho: apesar do USDA devendo trazer dados melhores, Chicago sai em leve alta nesta 2ª f (10)
Os preços do milho foram se firmando ao longo desta segunda-feira (10) na Bolsa de Chicago (CBOT) e reverteram a leve baixa que exibiam na passagem para a tarde (Brasil). Os traders se posicionaram à frente do relatório WASDE/USDA, de quarta-feira, e correram contra a tendência de baixa que poderá vir com dados mais positivos da safra americana.
O setembro subiu 1,25 ponto, fixado em US$ 3,55 o bushel, enquanto o dezembro a alta foi mais modesta ainda, 0,25, com o valor fechado em US$ 3,67. Os dois primeiros vencimentos de 2019 saíram da sessão sem variação, no março, e o maio em recuo de 0,25.
“Antes do relatório da USDA Crop Progress, os analistas esperam que a agência aumente a qualidade do milho um ponto, com 66% da safra em boas condições. Os analistas também esperam que o USDA informe que a safra de milho de 2018 já começou, com 6% de conclusão”, relatou o site especializado Farm Futures.
Vale destacar que as inspeções dos Estados Unidos de exportação de milho totalizaram 30,1 milhões de bushels na semana passada, com tendência de queda de mais de 42% em relação à semana anterior de 52,6 milhões de bushels e caindo abaixo das estimativas médias do comércio, que variaram entre 39 milhões e 55 milhões de bushels.
B3
A queda do dólar, ainda que longe de romper a linha dos US$ 4, tirou um pouco do sustento da bolsa paulista, de olho nos exportadores. Também o mercado de balcão interno praticamente não funcionou.
Novembro perdeu 1,09% e vai abrir a terça feira a R$ 41,70, ao passo que o janeiro recuou 0,97% e ficou em R$ 42,89.
Físico
Os preços no mercado físico não se mexeram diante da última cotação, quinta (6), nas principais praças produtoras e comercializadoras. Os vendedores estão retraídos, esperando melhores oportunidades.
Apenas Sorriso (MT) trouxe a cotação para cima, com a alta de 6,52%, a R$ 24,50.