Milho: Na CBOT, mercado amplia desvalorizações no pregão desta 4ª feira de olho na safra dos EUA

Publicado em 22/08/2018 12:40

Durante a sessão desta quarta-feira (22), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. As principais posições da commodity exibiam desvalorizações de mais de 4 pontos, às 12h17 (horário de Brasília). O contrato setembro/18 era cotado a US$ 3,55 por bushel, enquanto o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,70 por bushel.

O mercado dá continuidade ao movimento negativo e caminha para consolidar a quarta perda consecutiva. Ao longo dessa semana, as atenções dos participantes do mercado permanecem voltadas às informações das lavouras americanas.

"Os futuros de soja e milho também enfraqueceram, uma vez que uma excursão de safra dos EUA, observada de perto, mostrou perspectivas de produtividade acima da média em dois estados produtores importantes, Nebraska e Indiana", reforçou a Reuters internacional.

Ainda ontem, o Pro Farmer indicou produtividades entre 147,12 sacas de milho e 214,85 sacas por hectare em Nebraska. A expedição ainda irá percorrer outros estados no cinturão de produção norte-americano. Além disso, o comportamento do clima nos EUA também segue no radar dos participantes do mercado.

B3

Na bolsa brasileira, as cotações do cereal operam em campo positivo nesta quarta-feira. As principais posições do cereal testavam valorizações entre 0,25% e 0,98%, por volta das 11h25 (horário de Brasília). O novembro/18 trabalhava a R$ 43,84 a saca e o janeiro/19 operava a R$ 44,80 a saca.

Os preços acompanham a valorização observada no câmbio. A moeda norte-americana era negociada a R$ 4,079 na venda, às 12h26 (horário de Brasília), uma valorização de mais de 1%.

Segundo a Reuters, "o dólar caminhava em direção aos 4,10 reais nesta quarta-feira, após recentes pesquisas de intenção de votos para a eleição presidencial mostrarem cenário difícil para o candidato que mais agrada ao mercado, Geraldo Alckmin (PSDB), e a possibilidade de segundo turno com a participação do PT".

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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