Milho: Mercado mantém tom negativo no pregão desta 3ª feira na CBOT com foco no clima no Meio-Oeste
Durante a sessão desta terça-feira (21), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) permanecem em campo negativo e caminham para consolidar a terceira queda seguida. Os vencimentos do cereal exibiam perdas de 1 ponto, por volta das 12h14 (horário de Brasília). O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,61 por bushel, enquanto o dezembro/18 operava a US$ 3,75 por bushel.
"Milho está mais baixo em meio a venda técnica e chuvas benéficas nesta semana, que aumentaram as expectativas para uma grande safra nos EUA", reportou a Reuters internacional.
Ainda no final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou no final desta segunda-feira que 68% das lavouras do cereal apresentam boas ou excelentes condições. O número ficou abaixo do esperado pelos investidores, de 69% e do indicado na semana anterior, de 70%.
Em relação ao clima, a AgResource destacou que estados como Kansas, Nebraska, Missouri e Iowa receberam volumes expressivos de chuvas nas últimas 24 horas. Já em Illinois, Indiana e Ohio, o cenário foi árido, com chuvas escassas e temperaturas elevadas.
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Enquanto isso, na bolsa brasileira as cotações trabalham em campo misto, com ligeiras movimentações. Às 12h23 (horário de Brasília), as primeiras posições subiam entre 0,20% e 0,57%, com o novembro/18 a R$ 43,75 a saca. O março/19 recuava 0,12%, cotado a R$ 42,60 a saca.
Os futuros do cereal trabalham com indefinição diante das perdas registradas em Chicago e da forte alta observada no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,995 na venda, com ganho de 0,94%, às 12h47 (horário de Brasília).
Ainda conforme dados da Reuters, a moeda é alavancada pela nova pesquisa Ibope "mostrar que o candidato à presidência preferido do mercado, Geraldo Alckmin (PSDB), segue sem ganhar tração na disputa".