Milho: Com apoio do trigo, mercado amplia ganhos nesta 2ª feira na CBOT e sobe mais de 5 pts

Ao longo do pregão desta segunda-feira (30), os futuros do milho ampliaram os ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal testavam altas de mais de 5 pontos, por volta das 12h44 (horário de Brasília). O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,67 por bushel, enquanto o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,82 por bushel.

"O rally observado no mercado do trigo tem apoiado os preços do milho nesta segunda-feira", reportou a Reuters internacional. Por sua vez, os futuros do trigo subiam mais de 17 pontos, às 12h44, uma valorização de mais de 3%.

Ainda conforme dados da agência internacional, o trigo encontra suporte no clima quente e seco nas principais regiões de produção na União Europeia e na Austrália. "Cenário que limita o potencial da colheita", acrescenta a Reuters.

Já o relatório de embarques semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), indicou os embarques do cereal em 1.658,4 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 26 de julho. O volume ficou acima do reportado na semana anterior, de 1.327,5 milhão de toneladas.

Outro fator que também que segue no radar dos investidores é o andamento da safra americana. Nesta segunda-feira, o departamento americano divulga o relatório de acompanhamento de safras. Até a semana anterior, cerca de 72% das lavouras apresentavam boas ou excelentes condições.

BM&F Bovespa

As cotações do cereal na bolsa brasileira também operam em campo positivo nesse início de semana. Às 12h11 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,44% e 0,61%. O setembro/18 trabalhava a R$ 40,90 a saca e o novembro/18 operava a R$ 42,71 a saca.

O mercado encontra sustentação nos ganhos observados no mercado internacional e também na valorização cambial. O dólar operava a R$ 3,724 na venda, às 13h05 (horário de Brasília), com valorização de 0,20%.

"O dólar operava com leves oscilações ante o real nesta segunda-feira, com a agenda mais leve nesta sessão desviando a atenção para os eventos dos próximos dias, entre os quais decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, esta podendo influenciar o fluxo de recursos pelo mundo", destacou a Reuters.