Milho: Investidores ainda ajustam posições antes do USDA e mercado segue no negativo nesta 5ª na CBOT
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho dão continuidade ao movimento negativo. As principais posições da commodity testavam quedas entre 1,00 e 1,25 pontos, às 12h00 (horário de Brasília). O contrato julho/18 trabalhava a US$ 3,51 por bushel, enquanto o setembro/18 operava a US$ 3,60 por bushel. O dezembro/18 trabalhava a US$ 3,72 por bushel.
Segundo informações das agências internacionais, os participantes do mercado ainda ajustam posições antes dos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado nesta sexta-feira. O órgão irá trazer informações sobre a área plantada nos EUA com o cereal e as projeções dos estoques trimestrais.
A expectativa dos traders é que a área semeada com o milho fique próxima de 35,84 milhões de hectares, ligeiramente acima do último reporte, de 35,72 milhões de hectares.
Outro fator que segue no radar dos investidores é o desenvolvimento da safra norte-americana e as crescentes tensões comerciais entre China e EUA. Até o início da semana, cerca de 77% das lavouras apresentavam boas ou excelentes condições.
Ainda hoje, o USDA reportou seu novo boletim semanal de vendas. No caso do milho, na semana encerrada no dia 21 de junho, as vendas da safra velha somaram 849,9 mil toneladas. Da safra nova, o número ficou em 636,8 mil toneladas.
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho operam com ligeiras altas nesta quinta-feira na BM&F Bovespa. As principais posições da commodity exibiam leves altas, entre 0,07% e 0,90%, por volta das 12h00 (horário de Brasília). O vencimento setembro/18 era cotado a R$ 36,95 a saca e o novembro/18 trabalhava a R$ 39,07 a saca.
O mercado exibe leves valorizações apesar da queda observada no mercado internacional e também no câmbio. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,8395 na venda, com perda de 0,93%, às 11h12 (horário de Brasília).
"O câmbio acompanha o cenário externo e em correção depois de ter alcançado na véspera o maior patamar desde o começo do mês", reportou a agência Reuters.