Rally em Chicago retira pressão de queda maior do milho, à espera das sanções chinesas aos EUA
O milho viveu de intenso rally nesta sexta-feira (15) na Bolsa de Chicago, com o mercado tentando ver a direção de como obter ganhos após o tombo de até 13 pontos na sessão de véspera. Ao final, mesmo com o peso do anúncio da decisão americana de sancionar a China, os contratos perderam pouco.
O julho fechou em US$ 3,61 e caiu 1,75 ponto, o setembro US$ 3,70, recuando 2, e o dezembro US$ 3,82, em menos 1,75.
Enquanto as retaliações chinesas não são anunciadas, Chicago tirou o peso da especulação dos últimos dias e que parecia se repetir hoje – já que na manhã os preços perdiam bastante ainda -, e se voltaram para as condições climática e condições das lavouras americanas, em momento favorável.
Nos cálculos de André Lopes, economista do Notícias Agrícolas, na semana de 8 a 15, o julho foi o que mais perdeu, 4,37% e 0,1650 ponto. Veja o gráfico completo abaixo.
BM&F Bovespa
Os negócios ficaram relativamente estáveis, com ganhos de 0,52% no contrato de julho, R$ 38,90, alta de 0,40% no setembro, R$ 37,30, e a R$ 39,00 no novembro, sem variação.
Físico
Nas principais praças do milho balcão, Paraná e Mato Grosso, a sexta fechou sem movimentação, com praticamente todas as cotações iguais as da quinta. A paralisação dos transportes com o impasse do tabelamento do frete tirou os negócios do circuito.