Guerra comercial EUA-China marcam o recuo do milho em Chicago, depois do tombo da 5ª
Das fortes do milho na sessão de ontem na CBOT (Bolsa de Chicago), nesta sexta-feira (15) os negócios continuam com volume significativo de posições vendidas, deixando os contratos em recuo importante para a hora do dia. Ainda é cedo para se saber se a guerra comercial entre Estados Unidos e China vai levar a commodity ao tombo da véspera.
Por volta das 10h15, as variações negativas estavam no intervalo de 5,5 a 4,75 pontos, com julho US$ 3,57, setembro US$ 3,67 e dezembro US$ 3,79.
Dos US$ 50 bilhões que as sanções americanas jogarão sobre as exportações chinesas, com potencial para dobrar de volume, segundo o Farm Futures, deixam os mercados nervosos, porque se “supõe que a China retaliará como anunciado anteriormente, visando a agricultura dos EUA em particular”.
E aqui também entra uma conexão de fundamento, pois embora a China não figure entre os grandes importadores do milho americano – lembremos que o México, sim, está entre eles, e já anunciou que estuda retaliações -, “os preços futuros frequentemente se movem em conjunto, uma conexão que aumenta durante a estação de crescimento”
E, nessa variável, as notícias são positivas para as lavouras, sem ameaças climáticas, mas ruim para os preços em Chicago.
Na BM&F Bovespa os futuros seguem em leve recuperação depois das baixas no Paraná e da falta de negócios no Mato Grosso, ontem, diante da paralisação do transporte de grãos com o imbróglio do frete.
O julho 0,10%/R$ 38,78, setembro 0,51%/R$ 37,34 e dezembro 0,83%/R$ 40,25.