Chicago caminha para fechar o milho no positivo, com as disputas comerciais dos EUA ganhando força
A última sessão da semana na Bolsa de Chicago (CBOT) parecia que ia levar o milho para a terceira queda seguida, mas as condições de mercado mudaram com sinais de que Washington não ceda nas disputas comerciais com os aliados.
Por volta das 14h10 desta sexta (8), as variações estavam em 2,25 pontos no julho, setembro e dezembro, respectivamente US$ 3,78, US$ 3,87 e US$ 3,99.
“Mercados em todo o mundo estão se preparando para o atrito entre os EUA e seus aliados na reunião dos líderes do G-7, que começa hoje no Canadá”, indicou o Farm Futures, complementando com a pouca disposição de Donald Trump, mais voltado agora para a reunião com líder norte-coreano.
As chuvas anunciadas devem ajudar boa parte do Cinturão do Milho, mas há o alerte que poderão ser abundantes demais de 6 a 10 e de 8 a 14 dias, o que também poderia comprometer as áreas que não estão muito secas.
BM&F
O humor no Brasil, com o câmbio desfavorável (apesar do dólar em queda de quase 4,5% às 14h10) encarecendo as exportações e o imbróglio sobre o tabelamento dos fretes, que parou a movimentação de todas as commodities, deixam em recuo as telas de 2018.
O julho perdia 1,18, R$ 42,10, e o setembro 1,46%, R$ 39,91.