Milho: Na CBOT, mercado volta a testar leves altas de olho na demanda e na safra dos EUA
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações futuras do milho voltaram a trabalhar em campo positivo ao longo do pregão desta quarta-feira (23). As principais posições da commodity exibiam ganhos de mais de 1 ponto, perto das 12h00 (horário de Brasília). O vencimento julho/18 trabalhava a US$ 4,06 por bushel, enquanto o setembro/18 trabalhava a US$ 4,15 por bushel.
O foco dos participantes do mercado permanece no resultado comercial positivo entre China e EUA permanece no radar dos participantes do mercado. Com isso, há uma perspectiva de melhora na demanda pelo produto americano.
Outro fator que também está em foco é a quebra na safrinha brasileira, o que segundo os especialistas, irá contribuir para as exportações americanas. Do mesmo modo, a safra de milho dos EUA é observada de perto.
Com 81% da área cultivada, os produtores entram na fase final de cultivo no país. E 50% das lavouras já emergiram, segundo último boletim de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Ainda nesta quarta-feira, o USDA reportou a venda de 140 mil toneladas de milho, de origem opcional, para a Arábia Saudita. Do total, 70 mil toneladas do cereal serão entregues na temporada 2017/18 e o restante, também de 70 mil toneladas, no ano comercial 2018/19.
BM&F Bovespa
As principais posições do milho trabalham em campo negativo na BM&F Bovespa nesta quarta-feira. Os vencimentos do cereal testavam quedas entre 0,24% e 0,60%. O contrato julho/18 operava a R$ 43,30 a saca e o setembro/18 trabalhava a R$ 41,60 a saca.
As cotações recuam após as recentes valorizações. No mercado brasileiro, o foco permanece no dólar e no safrinha brasileira. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,6501 na venda, com ganho de 0,15%, às 11h58 (horário de Brasília).
"O dólar tinha leves oscilações ante o real, depois de chegar a subir quase 1 por cento logo após a abertura dos negócios desta quarta-feira, em meio à maior aversão ao risco no exterior com renovados temores sobre as relações comerciais entre China e Estados Unidos e preocupações com a Turquia", informou a Reuters.