Milho: Mercado amplia ganhos nesta 3ª feira na CBOT com perspectiva de aumento na demanda

Publicado em 22/05/2018 12:51

Ao longo do pregão desta terça-feira (22), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos. Perto das 12h24 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam altas entre 3,00 e 3,50 pontos. O contrato julho/18 era cotado a US$ 4,06 por bushel, enquanto o setembro/18 trabalhava a US$ 4,14 por bushel. 

"O fluxo positivo de notícias sobre as negociações comerciais da China e dos EUA estimulou esperanças de aumento da demanda, que já está se recuperando devido à seca que prejudicou a safrinha de milho no Brasil", reportou o site Farm Futures.

Por outro lado, a evolução do plantio da nova safra americana também segue no radar dos participantes do mercado. Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que o plantio já está completo em 81% da área prevista para essa temporada.

O número ficou ligeiramente acima das apostas dos investidores, entre 75% e 80%. Na semana passada, o número estava em 52% e no ano anterior, o cultivo estava em 82%. 

O departamento ainda informou que 50% das lavouras já emergiram, frente os 28% da semana passada. A média para o período é de 47%. 

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho trabalham do lado negativo da tabela nesta terça-feira. As principais posições da commodity exibiam perdas entre 0,05% e 0,58%, às 12h01 (horário de Brasília). O julho/18 operava a R$ 43,20 a saca e o setembro/18 a R$ 41,90 a saca.

Mais uma vez, as cotações acompanham a queda observada no dólar. A moeda norte-americana recuava mais de 1,06%, às 12h01 (horário de Brasília), negociada a R$ 3,6500 na venda.

"O dólar recuava em sintonia com o comportamento do cenário externo e ainda ecoando a atuação mais firme do Banco Central no mercado de câmbio desde a véspera", reportou a Reuters. 

Além disso, a situação da segunda safra do Brasil segue no radar dos participantes do mercado. 

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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