Chuvas nos EUA puxam o milho em até 5,75 pts; alta também na BM&F e em Sorriso mais de 6,5 %

Publicado em 15/05/2018 17:35

As previsões de chuvas proximamente sobre o plantio do milho americano fizeram os contratos na Bolsa de Chicago m(CBOT) darem um bom salto nesta terça-feira (15).

As variações ficaram no intervalo de 5,75 a 5 pontos. Com o julho a US$ 4,02, o setembro a US$ 4,10 e o dezembro a US$ 4,19.

As precipitações devem cair no meio-oeste, na parte orietanl do Cinturão do Milho e atingindo as planícies no final de semana, com força suficiente para afastar os plantadores das terras.

Ajudou um pouco nessa alta os dados da inflação dos Estados Unidos, que tirou alguns recursos de Wall Street, e a alta do petróleo, acima de US$ 71 o barril.

BM&F Bovespa

Na bolsa paulistana, os futuros do milho repercutiram o dólar mais reforçado e o clima seco e quente no Brasil nas principais regiões produtoras.

Com isso, o julho fechou em R$ 42,30, mais 2,89%, e o setembro em R$ 40,80, mais 1,09%.

Físico

O clima também foi responsável pelas altas da commodity no Paraná, já que se aponta para uma safra menor. Entre Ubiratã e Pato Branco, passando por Londrina e Cascavel, as variações foram de 1,61% a 1,52%, com preço de R$ 31,50 a R$ 33,50.

Castro teve uma puxada maior, de 5%, e a saca ficou em R$ 42,00.

No Mato Grosso, somente em Sorriso houve variação sobre a segunda, mas com uma subida expressiva de 6,67%, também refletindo uma menor oferta.

Tags:

Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

B3 encerra semana acumulando ganho de 3,2% para o milho e alavancando vendas no Brasil
Brasil já colheu 82,56% da 2ª safra de milho, produtividades caem, diz Pátria AgroNegócios
Alta nos preços do milho nas últimas semanas ajudaram produtor a avançar com a comercialização
Colheita em Querência (MT) já terminou e quebra na produtividade é estimada em 10%, segundo produtor
Sexta-feira começa negativa para os preços futuros do milho
Radar Investimentos: Produção de milho de segunda safra em 12,964 milhões de toneladas no Paraná