Milho tem boa alta na BM&F Bovespa por clima seco no PR e saída dos vendedores
Enquanto o milho ficou em leve queda na Bolsa de Chicago (CBOT), nesta quarta (2) a commodity viveu altas expressivas na BM&F Bovespa, impulsionada, principalmente, pelo clima seco sobre em regiões importantes, especialmente no Paraná.
Os intervalos de alta ficaram entre 2,92%, para o maio (R$ 41,20) a 4,72%, para o novembro (R$ 41,70). Julho e setembro escalaram, respectivamente, 3,81%, R$ 40,90, e 4,9%, R$ 40,91.
Desde a abertura dos negócios em São Paulo o mercado começou a reagir ao estresse hídrico no Paraná e no mato Grosso do Sul, com altas próximas de 10% nas últimas duas semanas, segundo Camilo Motter, da Granoeste Corretora.
Também os investidores refletiram a recuada dos vendedores do mercado.
Chicago
Em Chicago, as negociações ficaram pouca coisa abaixo da linha d´água nas telas de maio, a 0,75 ponto/US$ 3,96, junho 0,18/US$ 4,05, e setembro sem variação, fechando em US$ 4,12.
Dia de vendas técnicas, após os ganhos observados no dia 1º de maio, também de acordo com Motter.
O plantio nos EUA foi a 17%, ao passo que há um ano estava em 32. Também vem abaixo da média histórica de 27%, conforme os dados apresentados pelo USDA.
Físico
”Indicações de compra estão muito dispersas. Porém, chance de compra no oeste do Paraná na faixa de R$ 37,50/38,50. Em Paranaguá, interesse de compra entre R$ 38,00/38,50 por saca”, explica o analista da Granoeste.
No preço do produtor, Cascavel ficou nos R$ 30,00, sem variação. Em R$ 29,50 em Londrina.
No Mato Grosso, também tudo igual a segunda-feira: R% 25,00 em Tangará da Serra, R$ 30,00 em Rondonópolis e R$ 25,00 em Primavera do Leste, entre outros exemplos.