Milho: alta de até 3 pontos em Chicago e até 2,55% na BM&F Bovespa
O milho saiu da Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (30) com altas de até 3 pontos, por reflexo do clima e atraso neste início de plantio dos Estados Unidos.
O contrato de maio foi o que chegou mais alto, cotado a US$ 3,92 o bushel, julho ficou em mais 2,25 pontos, a US$ 4,00, e o setembro em alta de 2 pontos, a US$ 4,07.
Para a Farm Futures, o mercado olhou algumas chuvas, especialmente no meio-oeste, já que na região central a previsão é de tempo quente para os próximos dias. Mesmo com as chuvas mais localizadas, foi observado como fator de segurar o plantio, que se encontra atrasado em 5%, e à espera de dados que o USDA está para divulgar.
Também o mesmo portal que cobre o CME Group lembrou de movimento dos investidores recomprando, se aproveitando das boas altas da semana passada.
Físico
Em dia de quase feriadão, não se esperava movimentos fortes de balcão nas principais praças brasileiras do cereal.
Tanto que no Mato Grosso não houve nem negócios em Sorriso, Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, bem como nas demais. Quarta-feira os mercados abrem como fecharam na sexta e em Sorriso, por exemplo, a saca será de R$ 14,00.
No Paraná, Londrina viu a commodity perder 1,67%, fechando em R$ 29,50. Foi a única cidade do estado que teve alterações nas cotações, como também se viu no Rio Grande do Sul.
BM&Bovespa
Apesar da fraca demanda no mercado físico, o impulso exportador deu ganho aos futuros na bolsa de São Paulo.
As variações foram de 1,06%, para maio, a R$ 40,80, 1,55% no julho, a R$ 39,40, e mais 2,55%, no setembro, a R$ 39,00.