Milho em Chicago cai até 2,25 pontos depois de vendas técnicas empurradas pelo estoques dos EUA
Quando parecia na abertura do pregão desta quarta (11) que o milho iria inverter o fechamento da véspera, acabou ficando no campo negativo e ampliou as perdas na Bolsa de Chicago (CBOT). As variações ficaram entre 2,25 e 2 pontos negativos, empurrados por vendas técnicas.
A tela maio fechou em US$ 3,80 e a de julho US$ 3,95.
Continuou pesando, portanto, o relatório do USDA, que ontem saiu com aumento dos estoques americanos para quase 55,5 milhões de toneladas. E relativa calmaria na demanda ou até redução, como alguns esperam que seja apontado no relatório de exportações, que sai nesta quinta.
Segundo noticiou Farm Futures, “os mercados ainda não estão considerando os prêmios climáticos, mas não contem com isso se as condições mais úmidas do que o normal persistirem durante a maior parte do Cinturão do Milho até o final de abril (como se espera), o que poderia, por sua vez criar alguns atrasos de plantio e amplificar o nervosismo do mercado. Plantio está ao redor de 2%.
BM&F Bovespa
Sem suporte do câmbio favorável à maior competitividade do cereal brasileiro, apesar da redução nesta quarta, e sem movimentação no mercado físico, maio recuou forte em São Paulo, 3,37%, fechando a saca em R$ 38,70.
O contrato de julho perdeu 2,32%, a R$ 37,12.
Balcão
Os preços oferecidos pelos produtores não saíram do lugar em absoluta nenhuma praça importante brasileira, isso já há dois dias.
Compradores estão retraídos, deixando Cascavel e Ubiratã, no Paraná, com os mesmos R$ 30,00; Sorriso em R$ 16,00, sem se mexer igualmente, como Campo Novo do Parecis a R$ 23,50, ou como Primavera do Leste a R$ 25,00, todas no Mato Grosso.