Milho: Com safra dos EUA e China no radar, mercado mantém leves quedas nesta 6ª feira na CBOT
Durante o pregão desta sexta-feira (6), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) mantêm a movimentação negativa. As principais posições da commodity exibiam quedas entre 1,50 e 2,00 pontos, por volta das 13h01 (horário de Brasília). O maio/18 trabalhava a US$ 3,87 por bushel, enquanto o julho/18 operava a US$ 3,96 por bushel.
"Os preços do milho acompanham outros mercados, com os comerciantes tentando se concentrar na área plantada e no relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado na próxima semana", reportou o site internacional Farm Futures.
Outro fator que segue no radar dos participantes do mercado é a tarifa de importação, de 25%, imposta pela China ao grão norte-americano. "Bem, a potencial guerra comercial entre os EUA e a China parece estar esquentando de novo. Essa notícia assustou os preços dos grãos nos EUA e os mercados de ações. Os comerciantes temem que uma guerra total esteja no horizonte”, informou a Kluis Commodities.
Kluis acrescenta: "Se, de fato, a China impuser tarifas de importação sobre os grãos dos EUA, isso será o início de um profundo deslizamento de terra para os preços do milho, da soja e do trigo".
Ainda hoje, o USDA reportou a venda de 100 mil toneladas de milho ao Egito. O volume negociado deverá ser entregue no ciclo 2017/18.
BM&F Bovespa
As cotações do milho na bolsa brasileira operam em alta nesta sexta-feira. As principais posições da commodity testavam ganhos entre 1,37% e 1,73%, às 12h27 (horário de Brasília). O maio/18 operava a R$ 40,65 a saca e o julho/18 era negociado a R$ 37,64 a saca.
Apesar da leve queda em Chicago, as cotações acompanham a valorização cambial. O dólar era cotado a R$ 3,36 na venda, com ganho de 0,80%. As atenções estão voltadas aos desdobramentos da determinação do juiz Sérgio Moro de prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.