Milho: Na BM&F Bovespa, mercado testa ligeiras desvalorizações ao longo do pregão desta quarta-feira
Na bolsa brasileira, os preços futuro do milho trabalham em campo negativo nesta quarta-feira (28). Perto das 12h00 (horário de Brasília), os principais contratos do cereal testavam quedas entre 0,29% e 0,55%. O maio/18 era cotado a R$ 37,64 a saca e o setembro/18 operava a R$ 34,49 a saca. Apenas o janeiro/18 exibia leve alta, de 0,14%, a R$ 35,50 a saca.
As cotações voltaram a ceder depois das fortes altas registradas recentemente. De acordo com informações dos especialistas, a ausência de compradores no mercado reflete em pressão de baixa em algumas praças.
"Além disso, com a finalização da colheita da soja, os fretes tem mostrado recuo de preços enquanto a logística começa a ser voltada para o milho", destacou a Radar Investimentos em seu comentário diário.
Bolsa de Chicago
As cotações futuras do milho permanecem em campo negativo ao longo da sessão desta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity exibiam quedas entre 0,50 e 1,00 pontos, às 12h40 (horário de Brasília). O maio/18 era cotado a US$ 3,73 por bushel e o julho/18 operava a US$ 3,81 por bushel.
Os participantes do mercado ainda aguardam as informações sobre os estoques trimestrais nos Estados Unidos e da intenção de plantio da nova safra no país. Os dados serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira (29).
No caso dos estoques, a perspectiva é que o volume seja recorde, conforme as apostas dos investidores. Para o plantio, a projeção é que os produtores americanos plantem uma área menor de milho nesta temporada. Os números estão próximos de 36,18 milhões de hectares.