Rodada técnica prevaleceu sobre notícias e o milho em Chicago não passou de 1,25 ponto de alta
As novas notícias da guerra comercial dos Estados Unidos com a China, as do clima e as de safras poderiam levar o milho a uma subida firme na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta (22), mas os operadores prefiram fazer movimentos técnicos. E os futuros fecharam em leves altas.
Entre 1 e 1,25 ponto ficaram as variações de todas as telas de 2018: maio US$ 3,76, julho US$ 3,84, setembro US$ 3,90 e dezembro US$ 3,98.
Resumiu o Farm Futures em sua cobertura da CME: “Os preços do milho encontraram alguns ganhos modestos em uma rodada de compras técnicas (...). Os futuros de maio se estabilizaram, mas ainda estão estacionados cerca de 10 centavos abaixo dos recentes máximos mensais capturados no início de março”.
Enquanto isso, Donald Trump anuncia novas sanções em impostos e produtos chineses, depois da sobretaxa ao aço e alumínio, e os asiáticos já respondendo que o país prepara uma lista de retaliações. E os grãos estariam no topo do índex, como anunciado antes.
O recrudescimento das tensões comerciais dos Estados Unidos repercutiram no Dow Jones, o que poderia ter levado mais dinheiro para os commodities de Chicago.
O clima está apontando para chuvas pesadas nos próximos dias no Cinturão do Milho, a Informe Economics cortou um pouquinho da safra de 2018 para 88,9 milhões de acres e a Bolsa de Buenos Aires tirou mais 100 milhões de bushels de sua previsão, também poderiam ter ajudado numa subida mais firme do milho em Chicago.
BM&F Bovespa
Dia fraco na bolsa de São Paulo. Apesar de alguma alta no Mato Grosso no milho físico, mostrando alguma demanda, não foi suficiente para amortecer a alta do dólar, que torna o milho mais caro internacionalmente.
Maio perdeu 1,81%, fechando a R$ 38,00, e julho recuou 1,10%, a R$ 37,78
Físico
Sorriso subiu mais de 6,25%, depois de dois de estabilidade, e a saca foi ofertada a R$ 17,00. Em Campo Novo do Parecis a expansão chegou a 2,27%, cotado a R$ 22,50.
No Paraná as praças estiveram paradas, com negócios pequenos, sem influência nos mesmo preços da quarta.