Alta do milho em Chicago, em até 6,5 pontos, veio sustentada por recuo considerável dos estoques dos EUA
Depois de o mercado tomar conhecimento da considerável redução do milho americano estocado, a Bolsa de Chicago (CBOT) subiu bem nesta quinta-feira (8).
Os contratos variaram de 6,5 pontos no março (US$ 3,85), a 5,25 pontos no setembro (US$ 4,05), com as telas intermediárias em 6,25 maio (US$ 3,93) e julho (US$ 4,00).
O Wasde/USDA apresentou 54,0 milhões de toneladas - abaixo em torno de 4 milhões/t vistas antes pelos analistas e traders - quando o último relatório, de fevereiro, deu 59,74 milhões.
Em fundamentos combinados, que ajudaram na alta da commodity na CME, o USDA espera produção menor na Argentina, 3 milhões/t, e no Brasil, 1 milhão/t.
No computo geral, o milho no mundo deverá vir com inventários finais de 199,7 milhões/t, antes a última previsão, de 203,09 milhões.
Os negociantes, com base nos números, destacaram, nas posições de compra, o aquecimento das exportações dos milho dos Estados Unidos, bem como o processamento em etanol, alimento e ração.
BM&F Bovespa
Os dados do USDA foram entendidos na BM&F Bovespa como momento para alta e os contratos subiram. Março R$ 40,65/0,69%, e maio R$37,90/1,74.
Físico
No mercado de balcão, o movimento foi mais comedido se comparado com a movimentação de véspera. Sorriso, MT, destoou, com baixa de 9,68%, a R$ 14,00 a saca.
No Paraná, Cascavel ficou estável, mas Londrina subiu 1,85%/R$ 27,50.