Analistas prevêm exportações americanas menores e milho inverte para negativo em Chicago
Desde a segunda os traders vinham mantendo o milho em positivos modestos, aguardando as estatísticas de oferta e demanda do USDA esperada para esta quinta. Nesta quarta (7), com alguns analistas prevendo dados mais baixos para o cereal americano, as poucas posições mantidas compradas foram liquidadas, com as cotações virando a tabela.
Ainda assim, dentro da faaixa de estabilidade, em variações dentro do intervalo de 0,26 a 1 ponto: março US$ 3,79, maio US$ 3,87, julho US$ 3,94 e setembro US$ 3,99.
Segundo o Farm Futures, "um grupo de analistas do setor estima que as exportações totais de milho para a semana que termina em 1º de março totalizarão entre 39,4 milhões e 63,0 milhões de bushels".
Os mesmos analistas não prevêm mudanças nas produções argentinas e brasileiras ante às últimas informações de, respectivamente, 1.440 bilhões de bushels e 3.631 bilhões de bushels.
BM&F Bovespa
Na contramão do mercado físico, os futuros no mercado brasileiro engataram outro dia de baixa, mais ainda com um dólar mais reforçado a tornar mais caro o cereal daqui - apesar da lata de 1,52% em Paranaguá.
O março fechou em US$ 40,37, em menos 0,69%, e o maio a R$ 37.25, a 1,32% negativo.
Físico
Pelos preços de balcão pesquisados pelo Notícias Agrícolas, a quarta-feira fooi outro dia de alta, mais abrangentes que nos negócios de ontem, trazendo a ponta da oferta forçando os preços ante uma produção mais reduzida e já precificando a produção mais reduzida de inverno.
A maior puxada foi em Primavera do Leste, em 13,64, a R$ 25,00 a saca, e também no Mato Grosso, Tangará da Serra viu o milho subir 2,22%, a R$ 23,00.
Oeste da Bahia, Santa Catarina, algumas regiões do Brasil Central, e em praças também de produção mais reduzidas no Rio Grande do Sul e no Paraná, como Castro, as altas do milho foram relevantes.