Milho: Na Bolsa de Chicago, 3ª feira de ligeiras baixas com espera pelo USDA
O mercado do milho na Bolsa de Chicago dá continuidade ao movimento de estabilidade observado no início desta semana e trabalha com ligeiras baixas na manhã desta terça-feira (6). As cotações do cereal perdiam entre 0,25 e 0,50 ponto, por volta de 8h45 (horário de Brasília), com o contrato maio/18 sendo cotado a US$ 3,87 por bushel.
Como explicam analistas internacionais, os traders mantém sua busca por um posicionamento antes do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado no dia 8 de março, bem como permanecem de olho nas condições de clima da Argentina.
E dessa forma, o mercado, assim como acontece na soja, também realiza lucros depois das altas acumuladas das últimas semanas. "O mercado opera com leves perdas na CBOT depois de várias sessões de alta e aproximação dos U$ 4,00", diz o analista de mercado e economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter.
Para o milho, até este momento, os efeitos da seca foram ainda mais severos do que os sentidos pela soja e a quebra, para alguns analistas e consultorias, pode chegar aos 40%.
"No geral, o padrão árido continua sendo oferecido para a Argentina nos próximos 10 dias. Há chances de algumas precipitações leves sobre o Centro argentino, na próxima semana. No entanto, os próximos 5 dias são de intensificação do estresse hídrico, com temperaturas voltando a aquecer e piorando o cenário no país", diz o boletim diário da AgResource Mercosul (ARC).
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira, por Giovanni Lorenzon:
>> Sem novidades, Chicago começa a esperar o próximo USDA com o milho em pequeno positivo