Sem novidades, Chicago começa a esperar o próximo USDA com o milho em pequeno positivo

Publicado em 05/03/2018 17:46

Os futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) saíram timidamentes positivos na sessão desta segunda-feira (5), com nenhuma variável a fazer mais força. O próximo USDA de oferta e demanda teve um ligeiro destaque.

As variações ficaram entre 1 e 2,25 pontos, como o março a US$ 3,78, o maio a 3,87, o julho a US$ 3,94 e o setembro a US$ 4,00.

O posicionamento diante do relatório doDepartamento de Agricultura dos EUA, a sair dia 8 (quinta-feira), refletem, segundo alguns analistas, a demanda do cereal americano, considerado ainda barato. E o dólar hoje mais baixo na praça americana também foi observado pelos traders.

Há que se considerar alguma probabilidade de a guerra comercial desencadeada pelo presidente Donald Trump, taxando o aço importado, vir a ser retaliadas pela China, por exemplo. E isso talvez começa a entrar no radar dos formadores de preços em Chicago.

Por fim, também ainda leva-se em conta o peso da quebra de safra do milho argentino, castigado pela seca. 

BM&F Bovespa

Depois de mais de 8% de alta na semana passada, o milho na bolsa de São Paulo foi objeto de alguma realziação de lucros, como todos os contratos caindo ao fechamento, embora com menos força do que os recuos vistos ao longo do pregão.

Março perdeu 0,52% e 0 maio 0,60%, respectivamente R$ 40,25 e R$ 38,07.

Físico

No mercado de balcão das principais praças produtoras, apenas o Sul tevbe alguma movimentação, para cima da tabela. O destaque foi para Ponta Grossa, com a saca do cereal a mais 10%, ofertada a R$ 33,00, e para Castro, onde subiu 12,5%, a R$ 36,00. Casos típicos de região com recuo expressivo na safra verão.

Também no Paraná, Cascavel vai para a terça-feira a R% 26,50, com alta de 1,92%.

Rio Grande do Sul também teve cidades com reforço nos preços, como Não me Toque e Panambi.

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Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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