Clima na Argentina ainda direciona negócios na CBOT e milho testa ligeiras valorizações na manhã desta 4ª
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quarta-feira (21) com ligeiras altas, próximos da estabilidade. Às 7h58 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos entre 1,00 e 1,50 pontos. O março/18 era cotado a US$ 3,67 por bushel, enquanto o maio/18 operava a US$ 3,75 por bushel.
O mercado voltou a testar leves altas depois de encerrar o dia anterior em campo negativo. Os preços do cereal tocaram o patamar mais alto dos últimos seis meses, impulsionados pelas preocupações com o clima na Argentina e os impactos nas lavouras do grão.
De acordo com levantamento da consultoria argentina Agripac, a quebra no milho está próxima de 12%, com uma produção ao redor de 37 milhões de toneladas. E para os próximos dias, os mapas climáticos não indicam chuvas. Contudo, os especialistas destacam as perdas já estariam precificadas pelos investidores.
Um fator positivo, ainda conforme destacado pelo site Agrimoney.com, é o forte desempenho dos embarques semanais. Ainda nesta terça-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou os embarques em 938,099 mil toneladas.
Além disso, os participantes do mercado já começam a observar o planejamento da nova safra nos Estados Unidos. No final do mês serão divulgadas as primeiras projeções para a produção americana.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira: