A pequena alta do milho em Chicago nesta 4ª (20) foi ativada mais pela dúvida do que por fundamentos
Pouco a acrescentar a respeito da movimentação dos futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta (20) diante de uma sessão na qual a dúvida sobre a safra dos Estados Unidos prevaleceu desde a abertura dos negócios. Os investidores decidiram apostar em algumas compras e esperar um pouco mais o avanço da colheita.
O contrato de dezembro finalizou em leve alta de 1,75 ponto, a US$ 3,50 o bushel, enquanto o janeiro ficou em igual variação, cotado a US$ 3,62.
A colheita em atraso – até domingo, menos 3%, dos 11% de 2016 -, foi relatada com rendimentos menores, mas já teria virado com a subida para o Norte – região na qual se apostava com problemas devido a instabilidade climática durante o desenvolvimento do cereal.
"É difícil saber de que maneira trocar esses mercados com informações como essas”, resumiu Toni Dreibus, analista do portal Agriculture, o mesmo que outros já haviam deixado claro pela manhã.
Comprar, vender ou manter? Essa dúvida foi até o final do dia, com os traders optando por algumas compras.
Futuros no Brasil
Os negócios na BM&F Bovespa saíram andando de lado. O novembro avanço 0,35%, a R$ 31,80, e o janeiro em mais 0,18%, a R# 33,40.
Sem suporte em Chicago e nas exportações.
Milho físico
Nesta terça, os negócios com milho disponível veio com movimentações para cima no Paraná. Nesta quarta, os negócios no estado ficaram em zero de variação, ou seja, sem negócios pesados que pudessem mexer nas cotações.Milho físico
Cascavel e Londrina mantiveram a saca em R$ 19,50.
No Mato Grosso houve bastante mexida, ao contrário da véspera, onde só Sorriso saiu com outro preço. Entre 3,13 e 3,85% foi a majoração em praças como Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis e Sorriso, cuja saca foi a R$ 13,50.