Milho fecha a 6ª (15) sem reação nos EUA, com alta acima da média na BM&F e mais forte no PR

Publicado em 15/09/2017 17:23

Os contratos futuros do milho terminaram positivos no último dia (15/9) da semana, porém muito próximos da neutralidade, como assim se arrastaram todo o pregão, mal saindo do lugar. Os analistas da Bolsa de Chicago (CBOT) não conseguiram encontrar suportes firmes para o desempenho, talvez um pouco na demanda e no clima chuvoso e frio que poderia atrapalhar a colheita.

As variações ficaram nos intervalos de 0,5 a 1 ponto, com as cotações fixadas em US$ 3,54/dezembro, US$ 3,67/março, US$ 3,75/maio e US$ 3,82 o junho.

Jason Roose, analista de commodities de Chicago, lembrou que  “o maior interesse dos usuários finais” (destilarias de etanol e importadores) deixaram o mercado apertado para os investidores, além do que há certa expectativa quanto à colheita neste final de semana e dos relatos sobre a produtividade, até agora sob suspeita, por parte dos produtores e consultores, sobre os dados mais positivos do USDA de terça-feira passada.

Nesta etapa da campanha de comercialização da commodity, o USDA divulgou as exportações de 41,2 milhões/bushels na semana passada, acima de suas previsões.

Por parte clima, há no horizonte possibilidades de que as tempestades se desloquem pelas planícies do Norte e estão dentro das previsões de um tempo mais úmido de acordo com os mapas meteorológicos do governo, reportados por todas as agências que cobrem os CME Group.

Bolsa de São Paulo

Os contratos de novembro e janeiro encontram força –  acima da média, para os padrões modestos de negócios da BM&F Bovespa –, na entressafra brasileira, especialmente diante das notícias de que milho verão virá com área menor na safra 17/18.

Também o movimentos nos portos está sendo visto com fator de manter os contratos no Brasil em campo positivo.

Assim, o novembro subiu 3,52%, com a saca em R$ 28,60, o janeiro 3,53%, fechado em R$ 32,82. E o deste mês, em positivo 0,81%/R$ 28,60.

Milho disponível

No mercado físico, o milho balcão somente sofreu mexidas nas cotações da saca no Paraná, depois de alguns dias também em estabilidade.  Demanda externa e já com o plantio de primeira safra no ponto, com previsão de queda de área, ajudaram nessa conta para cima em Londrina e Cascavel, as duas com mais 1,05%, a R$ 19,20.

No Mato Grosso o dia foi de tranqüilidade nas duas pontas. Praticamente sem negócios, a saca terminou zerada - nem subiu, nem desceu - de Tangara da Serra a Rondonópolis, de Primavera do Leste a Itiquira e Campo Novo do Parecis, entre R$ 14,50 e 16,20.

E em Sorriso, a saca fechou nos mesmos R$ 13,00 da quinta, dia em que houve alta de mais de 18%.

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Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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