Dúvidas sobre o USDA e chuvas movimentam para cima o milho em Chicago nesta 3ª feira
Após o selloff de ontem na Bolsa de Chicago (CBOT), com os investidores liquidando rapidamente posições ante a má notícia (para os donos do dinheiro) que foi o relatório do USDA enchendo mais a colheita do milho americano, nesta quarta (13) entraram em cena ainda a dúvida sobre a quantidade do cereal que sairá dos campos americanos e até algumas variáveis climáticas. Os futuros estão na tabela positiva, mas com certa contenção além da zona neutra.
Entre 2 e 1 ponto variavam o bushel de, respectivamente, setembro (US$ 3,42) e dezembro (US$ 3,52), às 13h40.
Os comerciantes da CBOT ainda relutam em aceitar a afirmação do USDA que aumentou a produção e os rendimentos do milho para perto de 170 bushels/acre, diante da variabilidade do clima durante o desenvolvimento do grão.
“Enquanto os rendimentos relatados pelos agricultores no Feedback From The Field na semana passada estavam abaixo das estimativas do USDA, eles (o Departamento de Agricultura) apresentaram tendência maior”, relatou o Farm Futures em um dos informes desta quarta-feira.
Já informações do Commodity Weather Group, trazidas pelo Agriculture, mostram chuvas vindo nas planícies do Ohio e em grande parte do Cinturão do Milho, que poderá atrapalhar um pouco a colheita que mal começou.
Mas ainda sem chances, por exemplo, de geadas com a proximidade do outono no Hemisfério Norte.
Futuros mercado interno
As negociações na BM&F Bovespa com o cereal estão lentas, mas seguem bem tímidas no campo positivo enquanto o dólar segue uma trajetória ascendente novamente (mais 0,42%, 13h44), favorecendo o fechamento de negócios nos portos da safrinha remanescente que ainda tem muita coisa para ser escoada externamente.
Na passagem das 13h45, o futuro de setembro subia 0,14%, com a saca cotada a R$ 28,38, e o novembro em +0,07%, a R$ 29,58.