Milho: resistência a inseticidas é registrada em 4 locais de MT

Publicado em 30/08/2017 08:29

Lagartas da espécie Spodoptera frugiperda, mais conhecida como lagarta-do-cartucho, coletadas em lavouras de milho de quatro municípios de Mato Grosso - Diamantino, Nova Mutum, União do Sul e Alto Garças - apresentaram resistência ao metomil, inseticida comum no combate a essa praga, a principal do milho. “Para essas regiões, seria importante não utilizar essa molécula na próxima safra. Mas é um monitoramento que precisa ser feito todo ciclo. Vai chegar um ponto em que essa população resistente pode voltar à condição de susceptibilidade”, diz Rafael Pitta, pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril. Segundo ele, a eficiência na mortalidade das lagartas nesses locais ficou entre 15% e 30%.

O resultado faz parte de um monitoramento de resistência da lagarta feito pela Embrapa em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso e a Aprosoja-MT na última ‘safrinha’ de milho no Estado. O estudo também analisou a susceptibilidade à flubendiamida, outra molécula comumente usada no controle da Spodoptera em milho. “Percorremos o Estado fazendo coletas para termos um raio-x de como estava o nível de resistência e se existia diferença entre regiões”, conta Pitta. Além dos municípios mencionados, foram recolhidas amostras em Canarana, Campo Verde, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Campo Novos dos Parecis, Tangará da Serra, Sapezal, Nova Maringá, Brasnorte e Dom Aquino.

Leia mais no Portal DBO

Tags:

Fonte: Portal DBO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preços futuros do milho registram movimentações negativas nas bolsas na manhã desta quinta-feira
Radar Investimentos: Expectativa é de que o mercado do milho comece a apresentar maior liquidez
Preço do milho na B3 cai até 1,4% nesta quarta-feira, mas cotações da safra nova seguem subindo
Futuros do milho seguem subindo em Chicago após números do USDA de sexta-feira
Preço do milho abre a quarta-feira voltando a subir em Chicago
Milho: Segunda safra deve crescer em 2025; especialista dá dicas
undefined