Milho em Chicago seguiu a segunda perto da estabilidade e fechou em queda sem sustentação
Como ficou demonstrado ao longo das operações da Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda (28), os futuros do milho ficaram com preços no negativo mas sem sustentação em fundamentos decisivos, encostados próximos da estabilidade. Os operadores venderam à espera de novidades que puxem o cereal nos próximos dias.
O setembro caiu 2,75 pontos, ficando o bushel a US$ 3,36, e o dezembro variou pouco menos, 2,5 pontos, a US$ 3,51.
Pouco se modificaram desde a manhã.
Desde que o Crop Tour deixou claro que o milho não teria sofrido muito com a irregularidade do clima dos Estados Unidos, o que se confirmou com os números muito próximos do diagnóstico do USDA - 13,953 bilhões de bushels, rendimentos de 167,1 bushels por acre para 14,153 bilhões de bushels/169,5 bushel, do USDA – o mercado começou a ficar sem farol, desde a quinta-feira última.
Al Kluis, da Kluis Commodities, e Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia, à Agriculture, estão muito próximos em suas opiniões, apontando que os trader esperam alguma novidade que pode vir pelos números da demanda pelo milho americano.
O clima nos estados produtores dos Estão Unidos já não é tão mais importante para o cereal.
São Paulo
Os futuros na BM&F Bovespa também ficaram o dia sem referência. Nem o dólar leve alta ajudou.
O contrato de setembro caiu 1,23%, cotado a R$ 27,30 a saca, e o novembro ficou em menos 0,17%, a R$ 28,85.
Físico
No mercado diponível as únics mexidas na saca foram em Londrina, que perdeu 1,69%, a R$ 17,50, enquanto Cascavel subiu 2,86%, a R$ 18,00, certamente refletindo o fim da colheita na região oeste do Parná.
No Mato Grosso, nenhuma novidade. a saca ficou igual a sexta passada.