Milho: falta de dados fortes deixam Chicago sem referência e futuro de setembro fecha sem variação
Os futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) ficaram marcados nesta quinta (24) pela falta de rumos, com os traders sem saberem quais informações referendar, os resultados do Crop Tour pelas fazendas ou os prognósticos do USDA de 12 agosto de 169,5 bushels por acre. E as negociações pouco andaram.
O setembro saiu do dia com variação zero e o bushel cotado a US$ 3,42. Já o contrato de dezembro mal saiu do neutro, com mais 0,14 ponto, a US$ 3,56.
Cory Bratland, negociante da Kluis Commodities, diz que os preços dos grãos estão realmente à procura de novidades para comercialização fortes que influam nas cotações. Pois, com a possibilidade de a safra de milho bater em média em 165 bushels por acre, pouca coisa abaixo do USDA portanto, vem sendo insuficiente para o mercado tomar com definitivo, declarou Pete Meyer, o analista sênior de grãos da SPGlobal.
Ele avalia ainda que a subida do milho pode vir atrelada à subida do trigo, quando esta chegar.
BM&F Bovespa
Os mercados futuros não encontraram também respaldo em Chicago e nem no dólar e transitaram com os negócios dentro da estalidade.
O setembro fechou no positivo 0,72%, a R$ 27,81, e o novembro em ais 0,69%, a R$ 29,05.
Disponível
À espera dos compradores internacionais, já que ainda há muito milho para ser comercializado, os vendedores saíram dos mercados, tanto quanto os compradores locais também só enxergavam as necessidades de curtíssimo prazo. Indústrias e granjas de peso estão estocadas ou em ritmo baixo de negócios, como a de rações.
Assim, mais um dia de paradeira no milho disponível nas principais praças. Sorriso até esboçou uma alta, saindo de R$ 10,40 para R$ 10,50.
Mas foi a única cidade do Mato Grosso onde a saca se mexeu.
No Paraná, tudo igual a quarta, que já vinha igual desde a segunda. Cascavel, por exemplo, permaneceu em R$ 17,50.