Milho volta a trabalhar em campo negativo nesta 3ª feira na CBOT de olho no clima no Corn Belt
Ao longo do pregão desta terça-feira (22), os futuros do milho voltaram a trabalhar em campo negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 12h49 (horário de Brasília), os contratos do cereal exibiam quedas entre 1,50 e 1,75 pontos. O dezembro/17 era cotado a US$ 3,61 por bushel, enquanto o março/18 operava a US$ 3,73 por bushel.
Sem novidades, o foco continua no clima no Meio-Oeste dos EUA. Os últimos mapas do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - indicam chuvas abaixo da média em algumas localidades do cinturão de produção do país nos próximos 8 a 14 dias. Já as temperaturas deverão ficar abaixo da normalidade.
No final da tarde desta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) manteve em 62% o índice de lavouras em boas ou excelentes condições. 26% de plantações estão em condições regulares e 12% em condições ruins ou muito ruins, os números estão em linha com os números da semana anterior.
O mercado também acompanha os primeiros reportes do Farm Journal Midwest Crop Tour, renomado tour que acontece anualmente no Meio-Oeste dos EUA. Os números mostram a irregularidade da safra americana na temporada 2017/18.
BM&F Bovespa
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam em forte queda nesta terça-feira. As principais posições do cereal recuavam mais de 2% perto das 12h45 (horário de Brasília). O setembro/17 era cotado a R$ 28,19 a saca, com perda de 2,25%.
As cotações recuam com a perda em Chicago e também no dólar. A moeda norte-americana era negociada a R$ 3,15 na venda, com queda de 0,52%, perto das 13h07 (horário de Brasília).