Clima no Corn Belt segue no radar e milho volta a testar o lado negativo da tabela na sessão desta 5ª feira na CBOT
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho voltaram a operar do lado negativo da tabela durante o pregão desta quinta-feira (17). Os principais vencimentos da commodity testavam quedas entre 1,75 e 2,00 pontos, por volta das 12h22 (horário de Brasília). O setembro/17 era cotado a US$ 3,50 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 3,64 por bushel.
Mais cedo, as cotações até esboçaram uma reação depois de atingirem os níveis mais baixos desde o final de junho. Porém, a perspectiva de um clima mais favorável no Corn Belt continua a ser uma fator de pressão nos preços da commodity. As previsões climáticas ainda indicam chuvas para o cinturão produtor do cereal nos próximos dias.
De acordo com o NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - nos próximos 8 a 14 dias, as temperaturas deverão ficara abaixo da normalidade em grande parte do Meio-Oeste americano. Enquanto isso, as chuvas terão comportamento misto. Em algumas regiões acima e em outras abaixo da média.
Já as vendas semanais somaram 62,4 mil toneladas de milho da safra velha e mais 671,8 mil toneladas da temporada 2017/18. As informações foram reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
BM&F Bovespa
Na bolsa brasileira, as cotações do milho operam em campo misto nesta quinta-feira. Às 12h27 (horário de Brasília), o setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 27,95 a saca e o novembro/17 a R$ 28,89 a saca. O março/18 recuava 0,16% e era cotado a R$ 31,30 a saca.
Além da influência de Chicago, os preços também são direcionados pelo comportamento cambial. Na manhã desta quinta-feira, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,16 na venda, com valorização de 0,52%.