Milho aguarda projeções do USDA e mantém estabilidade ao longo do pregão desta 4ª feira na CBOT

Publicado em 09/08/2017 12:25

Durante a sessão desta quarta-feira (9), os futuros do milho voltaram a testar o lado positivo da tabela na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 12h01 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos de 0,50 pontos. O setembro/17 trabalhava a US$ 3,70 por bushel, enquanto o dezembro/17 era negociado a US$ 3,84 por bushel.

Apesar dos ganhos, as cotações operam próximas da estabilidade, já que os investidores aguardam os novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O órgão reporta, nesta quinta-feira (10), seu novo boletim de oferta e demanda, com os números da safra americana e mundial.

A perspectiva dos participantes do mercado é que o departamento revise para baixo os números da safra e da produtividade das lavouras americanas. Em julho, o USDA projetou a safra de milho em 362,1 milhões de toneladas e a produtividade em 180,67 sacas por hectare. Porém, após o clima instável, algumas consultorias já projetam uma queda acima de 10 milhões de toneladas na produção.

Paralelamente, o comportamento do clima no Meio-Oeste continua no radar dos investidores. "A perspectiva é que o coração do Meio-Oeste permaneça essencialmente seco nos próximos cinco dias, embora as temperaturas pareçam abaixo da média", destacou o Agrimoney.com.

BM&F Bovespa

A quarta-feira (9) é de ligeira alta nos preços do milho negociados na BM&F Bovespa. As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,56% e 0,83%. O contrato setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 26,94 a saca, já o novembro/17 era negociado a R$ 28,95 a saca. O janeiro/18 operava a R$ 30,35 a saca.

As cotações encontram suporte na leve valorização registrada nos preços do cereal no mercado internacional. A alta do dólar também ajuda na composição do cenário. Perto das 10h56, a moeda operava a R$ 3,1471 na venda, com ganho de 0,55%.

Conforme dados da Reuters, a moeda acompanha o cenário externo, com um ambiente de maior aversão ao risco com o acirramento das tensões geopolíticas entre EUA e Coreia do Norte.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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