Clima segue no radar dos investidores e milho volta a testar ligeira alta nesta 6ª feira na Bolsa de Chicago

Publicado em 28/07/2017 08:58

Na tarde desta sexta-feira (28), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) testam leves altas. As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 1,25 e 1,75 pontos, por volta das 12h50 (horário de Brasília). O setembro/17 trabalhava a US$ 3,75 por bushel e o dezembro/17 operava a US$ 3,89 por bushel.

De acordo com informações do Agrimoney.com, os participantes do mercado ainda aguardam as atualizações das previsões climáticas para o Meio-Oeste. Algumas regiões do Corn Belt ainda precisam de chuvas. No milho, as lavouras estão na fase mais importante de desenvolvimento, a polinização.

"A perspectiva para os próximos 6 a 7 dias é principalmente seca para o Meio-Oeste dos EUA. Então, o estresse das culturas provavelmente aumentará", disse Terry Reilly, no Futures International.

"Dada à falta de precipitação em várias áreas, as condições secas esperadas durante a próxima semana ou mais aumentam a sensação de que as culturas precisam de mais prêmio de risco climático", completou Benson Quinn Commodities, em entrevista ao Agrimoney.com.

Contudo, o site destaca que uma previsão de clima mais frio no início de agosto e os grandes estoques da cultura têm limitado os ganhos nos preços. "E mantiveram muitos investidores à margem do mercado", reforça o portal.

BM&F Bovespa

As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa operam com ligeiras movimentações na sessão desta sexta-feira (28). Às 12h34 (horário de Brasília), o setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 25,98 a saca, com perda de 0,19%. As posições mais longas subiam entre 0,18% e 0,35%, com o novembro/17 a R$ 28,00 a saca.

As cotações acompanham as leves altas registradas no mercado internacional e também o comportamento do dólar. A moeda era cotada a R$ 3,1487 na venda, com perda de 0,23%. "Os investidores observam a cena externa e também trabalham diante de novas perspectivas de ingresso de recursos no país", destacou a Reuters.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Colheita de milho do Brasil entra na reta final, diz Pátria AgroNegócios
Milho recua nesta 6ªfeira na B3, mas ainda acumula altas ao longo da semana
"Não vai haver melhora de preços do milho se não for pelo dólar", destaca analista
Safra de milho da UE deve diminuir em 2024 com seca na Romênia
Chuvas irregulares atrapalham a produtividade da segunda safra de milho em Marechal Cândido Rondon (PR)
Milho abre a sexta-feira praticamente estável na B3 e em Chicago