Após perdas recentes, milho esboça recuperação ao longo do pregão desta 4ª feira na Bolsa de Chicago
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a testar ligeiras altas durante a sessão desta quarta-feira (26). Perto das 13h10 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 1,50 e 2,00 pontos. O contrato setembro/17 era cotado a US$ 3,70 por bushel, enquanto o dezembro/17 trabalhava a US$ 3,83 por bushel.
De acordo com informações das agências internacionais, os preços testam uma reação após as perdas registradas recentemente. Nos últimos dois pregões, as cotações recuaram no mercado internacional com as chuvas registradas desde o final de semana em algumas partes do Meio-Oeste.
"A maioria dos modelos climáticos de curto alcance mostram chuva moderada a significativa em qualquer lugar de 50% a 75% de Iowa nesta quarta-feira à noite. As chuvas, e até mesmo tempestades, deverão se espalhar no centro e sul de Illinois e no norte de Missouri na noite de quarta-feira e na manhã de quinta-feira", destacou David Tolleris no WxRisk.com, ao Agrimoney.com.
Em meio às condições climáticas adversas, observadas recentemente, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) revisou para baixo o índice de lavouras em boas ou excelentes condições no início da semana. O número caiu de 64% para 62%.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na bolsa brasileira os futuros do milho operam em campo misto no pregão desta quarta-feira. As primeiras posições recuavam entre 0,15% e 0,18%, por volta das 12h59 (horário de Brasília). As posições mais longas exibiam altas entre 0,31% e 0,39%. O setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 26,00 a saca e o novembro/17 a R$ 27,80 a saca.
O mercado acompanha a leve alta registrada nos preços na Bolsa de Chicago e também a queda do dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,16 na venda, com perda de 0,17%. A ligeira movimentação do câmbio é decorrente da cautela por parte dos investidores que esperam as decisões de política monetária dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, destacou a Reuters.