Chicago segue precificando, em alta, o milho à reboque das altas temperaturas dos EUA
Os contratos futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) na sessão desta quarta (19) já tiveram ganhos ampliados se comparados com as variações da manhã. Perderam um pouquinho neste início de tarde, mas os compradores os deixam com uma margem positiva razoável para testarem o resto do pregão ancorados no clima quente americano.
Os dois contratos com vencimentos em 2017 estão no intervalo de 5,25 pontos – como o setembro, a US$ 3,82 – e 5 pontos, o dezembro, a US$ 3,95, por volta das 14h25.
Jack Scoville, da Price de Chicago, analista que frequentemente entra diretamente no Notícias Agrícolas, ouvido por Agriculture, lembrou que além do tempo quente nos próximos dias, de acordo com previsões, o mercado está de olho no “milho desigual”, ou seja, lavouras em estágios diferentes, o que indica áreas com dúvidas sobre a produtividade.
Também de olho no etanol, cujos números serão divulgados pelo governo americano, os traders observam, como lembrou a Farm Futures, “as margens (do etanol) melhoraram dramaticamente na semana passada, graças aos melhores preços do etanol e à queda dos custos do milho”.
Futuros doméstico
Na BM&F Bovespa, os negócios futuros seguem amparadas pelas altas de Chicago e pelo andamento das exportações. O setembro segue positivo em 0,19%, R$ 26,39, e o novembro também no mesmo lado da tabela em 0,75%, R$ 28,35.