Futuros do milho em Chicago fecham mais um pregão em baixa combinando clima e negócios
Os cenários combinados de clima e comercialização ajudaram a fortalecer as baixas nos contratos futuros do milho na penúltima sessão da semana (22) na Bolsa de Chicago (CBOT). Todos caíram 6 pontos, com o bushel julho a US$ 3,62, o stembro US$ 3,70 e o dezembro US$ 3,80.
Ao longo do dia pesou também, ao lado das boas condições climáticas, a questão da queda na produção do etanol. Ao fechamento, foi reforçado a precificação climática e entraram também em cena as menores exportações do cereal e, de carona, os grandes estoques de milho nos Estados Unidos.
"O clima contínuo não ameaçador, juntamente com grandes estoques, continua a pesar no mercado de milho. Os agricultores têm sido um pouco relutantes em vender os seus estoques remanescentes na fazenda, mas os grandes estoques fazem com que todos os comícios no milho sejam muito limitados ", disse Cory Bratland, da Kluis Commodities Bratland, aos clientes em seu boletim diário de fechamento das operações na CME Group.
Bolsa paulista
Com negócios meio travados, apesar do dólar favorável, os contratos não escaparam da zona de neutralidade. O julho variou negativamente em 0,04% (R$ 26,41), também negativo ficou o setembro em 0,86% (R$ 26,37) e o novembro igualmente recuou em 0,22 (R$ 27,05).
Físico
O milho disponível exibiu certa rigidez nos preços no Mato Grosso, com os vendedores talvez mostrando que vão resistir às quedas vindas com a safrinha. Em Sorriso, onde a saca é a mais barata, continuou estacionada nos R$ 13,00 balcão.
E no Paraná a inflexão dos vendedores começou a ser quebrada. Em Cascavel, depois de semanas em R$ 20,00, hoje já teve negócios a R$ 19,50.
E em várias praças no Oeste e Norte houve recuos na saca. Com espaço para mais, pois a colheita ainda está longe de encorpar.