Milho: mercado climático voltou ao final do pregão em Chicago e derrubou as cotações novamente

Publicado em 21/06/2017 17:35

Os três contratos do milho com vencimentos em 2017 se encaminhavam para fechar em uma pequena alta nesta quarta (21) na Bolsa de Chicago. Mas viraram na reta de chegada e mais um dia da semana se passou com a commodity em queda – e precificada mais pelo mercado climático.

O julho cotado a US$ 3,68, o setembro a US$ 3,76 e o dezembro a US$ 3,86 – todos em menos 1,25 ponto de variação.

Em parte deste pregão, os analistas tentaram enxergar algumas chuvas de volta, o que ajudou a manter o cereal pouco acima no positivo, mas foi uma tentativa de forçar a mão e recuperação de algumas perdas da véspera. O mercado teve que aceitar a seguinte situação comentada pela CHS Hedging em Agrimoney: "o clima continua a pesar pesadamente no mercado de milho, e uma ótima visão de 6-10 dias em todo o Cinturão de Milho provavelmente impedirá qualquer tipo de comércio de fuga para cima no curto prazo”. Ou seja, não nada que justifique que os preços subam, já que a situação das lavouras melhorou sensisvelmente.

Em paralelo, o portal Farm Futures trouxe relatos otimistas sobre o milho safrinha brasileira, feitos por sua reportagem destacando Paraná e Mato Grosso, tanto em quantidade e qualidade, o que ajudou a inchar os números do milho mundial.

Futuros domésticos

Na BM&F Bovespa, o peso da safrinha e das condições do cereal americano deixaram as posições de 2017 todas em leves baixas, de 0,19% a 0,91%.

O julho fechou a R$ 26,42, o setembro a R$ 26,60 e o novembro a R$ 27,11.

Físico

O milho disponível começou a ter um maior fluxo de movimentação, com algumas praças tendo uma maior pressão com a entrada da safrinha – como Londrina, a R$ 19,20, perdendo 1,54% em um dia. Pato Grande, também no Paraná, recusou mais de 2%, com a saca a R$ 20,10.

No Mato Grosso os compradores forçaram a permanência do cereal nas mesmas cotações de ontem. E não houveram oscilações. Nas praças mais importantes com sorriso, Primavera do Leste, Campo Novo do Parecis, entre outras.

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Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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