Milho: operadores testam antecipadamente previsões do USDA e derrubam as cotações
Os operadores trabalharam nesta terça (30) na Bolsa de Chicago esperando que o cultivo do milho saísse no relatório do USDA com desempenho menor. E derrubaram as cotações com variações móveis de 6,75 a 7,25 pontos, esta última no contrato de julho, com o bushel cotado a US$ 3,67.
Os outros dois futuros de 2017, setembro e dezembro, ficaram em US$ 3,75 3 US$ 3,85.
Apontou o site Agricultures em nota de um analista: "O relatório de progresso da agricultura do USDA terá o primeiro relatório de condições de cultivo. Isso é susceptível de mostrar condições de 67% boas a excelentes em comparação com 72% a 74% de bom a excelente nos últimos dois anos. De olho nos quatro estados-chave: Ohio, Indiana, Illinois e Michigan”.
Como reforço, foi lembrado que os produtores do lado oriental do cinturão do milho continuam a relatar mais chuva, o que retarda o replantio dos campos de milho e atrasos nas pulverizações contra ervas daninhas naquelas áreas que já estavam plantadas.
A Farm Future também reportou que o dólar mais fraco frente a outras moedas pouco deu suporte aos negócios em Chicago.
Disponível
No mercado brasileiro, o milho disponível continua com negócios travados, com os vendedores tentando impor preços de olho mesmo no mercado externo, segundo o Cepea.
No Mato Grosso, sem variações desta terça sobre a véspera, mesmo com Sorriso sentindo mais a pressão das primeiras colheitas da safrinha: R$ 12,50 a saca.
No Paraná, em informe da Granoeste Corretora, houve indicações de compra no oeste do PR na faixa de R$ 24,50 por saca, mas sem garantia de que houve negócios. Em Paranaguá, entre R$ 29,00/29,50.
Bolsa Brasil
Sem ajuda do câmbio, com o dólar ligeiramente mais fraco, 0,22% - valendo R$ 3,26 – e com a pressão da safrinha chegando se acumulando com o milho verão ainda que resta, os futuros na BM&F Bovespa fecharam o setembro a R$ 26,78, -1,14%, e o novembro a R$ 27,69, -0,79%.