Milho em Chicago tem perda menor do que a abertura dos negócios e traders também se voltam para o plantio
Os futuros do milho começaram a perder o fôlego de queda observado na manhã na Bolsa de Chicago (CBOT). O enfraquecimento o real frente ao dólar foi relativamente absorvido pelos traders e outros fundamentos voltaram a ser observados no começo da tarde desta quinta (18).
Os futuros saíram da variação de menos 6,5 pontos para um recuo de 3,50 a 3,75 pontos (12h30 de Brasília), com o julho a US$ 3,68, o setembro a US$ 3,75 e o dezembro a US$ 3,50.
A Agência de notícias Agriculture apontou que o mercado voltou a olhar as possibilidades de tempestades em partes do cinturão de grãos americano e o relatório do governo dando conta de mais produção de etanol, com enxugamento de estoques, pode requerer mais milho.
Mas ainda é cedo para os agentes ficarem sossegados com a situação cambial brasileira, que pode favorecer os exportadores daqui e tirar mercado do cereal dos Estados Unidos, que foi o que precificou a CBOT nesta manhã.
São Paulo
Com o dólar na casa dos 7% de ganho, a R$ 3,53 – já subiu até 9% e depois desceu para a margem dos 6% - o primeiro vencimento na BM&F Bovespa esticou para mais 4,72%, tirando a margem de estabilidade que vinha mantendo há dias e com poucos negócios.
O dezembro vinha sem variação, a R$ 28,44.
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Analistas ouvidos por Notícias Agrícolas chegaram a ver o milho rompendo os R$ 21,00 no oeste paranaense, com mais de R$ 1,50 a 2,00, mas ainda sem compradores. Sem negócios, portanto.