Milho caminha para fechar em ligeira queda, com liquidação dos fundos
O milho segue sem expor algum ponto de apoio para o mercado precificá-lo mais decisivamente na Bolsa de Chicago (CBOT). Notícias da manhã davam conta de que o ótimo ritmo de plantio nos Estados Unidos estaria puxando para baixo a commodity, mas na continuidade dos negócios desta terça (16) mostra analistas céticos sobre como ganhar dinheiro com os contratos futuros. E os fundos continuam vendendo seus papéis.
Mal saíram do lugar as cotações, em pequena baixa, faltando pouco para o encerramento da sessão. Às 14h40 (Brasília) a tela ade julho exibia menos 1,25 ponto, com o bushel cotado a US$ 3,66, enquanto os vencimentos de setembro caíam 1 ponto, respectivamente em US$ 3,74 e US$ 3,84.
“O mercado de milho deve ter o pulso verificado. Não vi este mercado morto desde 2002 ou 1985”, disse Deanna Hawthorne-Lahre, da StatFutures, ao portal Agriculture.
Os negociantes há semanas se alavancam em algum fundamento, mas todos se esgotam. Foi assim com as chuvas nos EUA, depois os relatórios do USDA alertando para mais consumo mundial e menores produção/estoques e agora o USDA novamente falando do avanço da semeadura em 71%.
BM&F Bovespa
Na bolsa paulistana os papéis continuam travados, mais ainda que se encerraram as negociações de maio e o primeiro vencimento mais próximo é em julho. Em plena colheita da safrinha de milho.
O contrato de julho, portanto, operava com recuo de 0,37%, a R$ 26,75, e o dezembro, sem variação, a R$ 27,30.