Milho amplia perdas na CBOT nesta 2ª feira diante da perspectiva de evolução no plantio nos EUA
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços do milho dão continuidade ao movimento negativo na sessão desta segunda-feira (15). As cotações ampliaram as quedas ao longo do pregão e, por volta das 13h21 (horário de Brasília), exibiam quedas entre 2,50 e 2,75 pontos. O julho/17 operava a US$ 3,68 por bushel, enquanto o setembro/17 era negociado a US$ 3,76 por bushel.
As cotações continuam sendo pressionadas pela perspectiva de evolução no plantio do cereal no Meio-Oeste americano. A projeção dos investidores é de que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indique a semeadura completa em 71% da área prevista para essa temporada.
Até a semana anterior, em torno de 47% da área já havia sido cultivada. O número ficou ligeiramente abaixo das apostas dos investidores, de 48%. No mesmo período do ano anterior, o índice estava em 61%.
Já os embarques semanais foram indicados em 1.395,853 milhão de toneladas, conforme reporte do USDA. Na última semana, o número ficou em 720,586 mil toneladas.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na bolsa brasileira, as cotações do cereal trabalham do lado positivo. As principais posições do cereal exibiam altas entre 0,36% e 0,56%, perto das 12h52 (horário de Brasília). O contrato maio/17 era negociado a R$ 28,05 a saca e o setembro/17 a R$ 26,89 a saca.
Os preços do cereal sobem apesar da queda registrada no mercado internacional e também no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,10 na venda, com perda de 0,64%.
Segundo a Reuters, o câmbio é pressionado pela animação dos investidores com o andamento das reformas no Congresso Nacional e também seguindo o mercado externo.