Milho: Chicago devolve parte dos ganhos da véspera em rally de realização de lucros
O rally passado na Bolsa Chicago (CBOT), ancorado no relatório do USDA, levaram a ganhos com o milho na casa dos 7 pontos, abrindo espaço para o rally de realização de lucros nesta quinta (11). Os fundos devolveram mais da metade da elevação passada e as operações fecharam com variação negativa de 4,5 a 4,75 pontos.
O bushel maio foi o que mais perdeu, com 4,75 pontos, cotado a US$ 3,60, o seguintes, julho e setembro, com -4,5 pontos, respectivamente em US$ 3,69 e US$ 3,77.
Os analistas da Agriculture, site especializado na coberta de commodities, também notaram que o movimento de queda do cereal tem um empurrãozinho do relatório da Conab, divulgado também nesta quinta, dando conta de um pouco mais de milho, 92,8 milhões/t, no Brasil.
Tanto quanto o relatório de exportações dos Estados Unidos mostrou uma semana melhor que a anterior, em mais 6 milhões de toneladas, totalizando 20 mi/t.
São Paulo
O contrato maio na BM&F Bovespa enxugou mais ainda o ralo ganho que exibia no começo tarde. E ficou em 0,07%, precificado em R$ 27,90. Já refletindo a queda dos negócios desse vencimento, na medida em que o mês avança.
O futuro de setembro manteve a variação positiva de 0,94%, em R$ 26,90.
Mercado físico
Nas praças, os negócios de balcão vão para o último dia útil da semana com poucos negócios, refletidos em variação zero entre as cotações dos dias anteriores. Nesta quinta não foi deferente, mesmo com a leve alta do dólar.
No Mato Grosso ainda algumas disparidades entre regiões, com o milho em Sorriso perdendo mais de 7% e despencando a R$ 13,00, enquanto em Tangará da Serra, com pouco mais de cereal disponível, houve valorização de 5,26%, com a saca a R$ 20,00.