Milho: com expectativa de maior demanda que produção mundial, USDA ajuda a puxar cotação em Chicago
Mesmo com o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) desta quarta (10) reportando a expectativa de mais milho no Brasil e Argentina, o mercado precificou as previsões pouco menores para o cereal americano e também pela visão do órgão de que a produção mundial não acompanhará o aumento da demanda. E com isso puxaram um pouco mais para cima os futuros na Bolsa de Chicago a partir da divulgação dos dados.
Por volta das 14h30 (Brasília), o bushel maio variava 3,25 pontos, a UD$ 3,61; o julho +3 pontos, US$ 3,69; e o setembro +2,75 e era cotado a US$ 3,77.
"A produção de milho está prevista para baixo em relação a um ano atrás, com as maiores quedas na China e nos Estados Unidos. As colheitas maiores são projetadas para a UE e para o Canadá. O uso mundial de milho é de 9 milhões de toneladas (1%), enquanto as importações mundiais de milho estão projetadas para aumentar 7 milhões de toneladas ", apontou Sal Gilbertie, da Teucrium Trading, ao portal Agriculture.
Mercado interno
No Brasil, a melhora das estimativas para o milho na pesquisa do USDA , em 96 milhões de toneladas, superando em perto 2 mi/t o prognóstico dos traders e em quase 3 mi/t o relatório de abril, serviu para baixar os ânimos e pressionar mais o cereal.
Na BM&F Bovespa, o maio, que ainda reflete os poucos negócios quase chegando no meio do mês, passava pela variação negativa de 0,32%, a R$ 27,81, e o setembro, a menos 0,71%, em R$ 26,70.
>> Veja ao relatório completo do USDA: