À espera dos dados do plantio nos EUA, milho amplia perdas ao longo do pregão desta 2ª feira na CBOT

Publicado em 08/05/2017 13:34

Ao longo do pregão desta segunda-feira (8), as cotações futuras do milho ampliaram as perdas na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 12h30 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam quedas entre 3,00 e 3,50 pontos. O maio/17 operava a US$ 3,58 por bushel, enquanto o julho/17 trabalhava a US$ 3,67 por bushel. O setembro/17 era cotado a US$ 3,74 por bushel.

"Os preços do milho estão mais baixos, com os comerciantes esperando notícias sobre o progresso de plantio em meio às previsões de clima misto para as próximas duas semanas", reportou o site internacional Farm Futures.

Após as chuvas registradas recentemente e as temperaturas mais baixas no Meio-Oeste dos EUA, as previsões climáticas indicam um período mais seco para essa semana. Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu novo boletim de acompanhamento de safras.

Até a semana anterior, em torno de 34% da área já havia sido cultivada. E os investidores apostam em um avanço entre 4% a 6% nesse percentual. A média para esse período é de 51%.

Já os embarques semanais de milho somaram 720,586 mil toneladas na semana encerrada no dia 4 de maio, segundo dados do USDA. O volume ficou abaixo do esperado pelos participantes do mercado, entre 890 mil toneladas a 1,19 milhão de toneladas.

Na semana anterior, o número 1,10 milhão de toneladas. No total acumulado da temporada, os embarques do cereal totalizam 39.181,086 milhões de toneladas, contra 25.334,556 milhões do mesmo período do ano passado.

O mercado ainda se prepara para o relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado na próxima quarta-feira (10).

Mercado brasileiro

Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações do milho também trabalham em queda nesse início de semana. Perto das 13h06 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam perdas entre 0,17% e 0,43%. O maio/17 trabalhava a R$ 28,12 a saca e o setembro/17 a R$ 27,20 a saca.

Apesar da ligeira alta no câmbio, o mercado é influenciado pela queda mais forte registrada na Bolsa de Chicago. Já o dólar trabalhava a R$ 3,20, com ganho de 0,78%. Conforme dados reportados pelo G1, o mercado acompanha o movimento de realização de lucros no exterior após a confirmação da vitória de Emmanuel Macron à presidência da França.

Porém, a questão da tramitação da reforma da Previdência no Congresso Nacional.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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